Os médicos da rede municipal de Londrina realizam nesta quinta-feira (1º) uma reunião a partir das 20h na Associação Médica de Londrina (AML) para discutir a questão da defasagem salarial da categoria.
De acordo com o médico Alberto Toshio Oba, do Sindicato dos Médicos do Norte do Paraná, a reunião não é uma assembleia convocada especificamente para aprovar ou não um indicativo de greve. "Vamos sentar para discutir maneiras de poder negociar com a prefeitura e a greve é algo que pode ser colocado em votação, mas só em último caso".
Médicos dos postos de saúde de 18h e 24h das Unidades Básicas de Saúde (UBS) devem participar da reunião e deliberar sobre o assunto. Segundo o médico Oba, o salário base dos médicos em Londrina (R$ 2.300 – R$ 2.600) é muito inferior ao piso da Federação Nacional de Médicos (Fenam) estabelecido para 2011, que é de R$ 9.188,22.
Oba enfatizou que a insatisfação maior dos médicos é um reflexo do anúncio de 50% de aumento para médicos anunciado pelo prefeito Barbosa Neto. "Quando, na verdade, não se configura um reajuste salarial mas sim uma incorporação de gratificações ao salário", finalizou.
Marilayde Costa - Redação Bonde
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