Termina amanhã o prazo para a conclusão do inquérito que apura o suposto esquema de pagamento de propina para a agente públicos do município por duas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips), que prestam serviços na área da saúde em Londrina. O delegado do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Alan Flore, afirmou que ainda serão feitas análises dos depoimentos e das provas coletadas ao longo das últimas semanas. A operação Antissepsia foi deflagrada no último dia 10, onde foram presos 15 acusados. Entre eles o ex-procurador jurídico do município, Fidélis Canguçu. ''Depois dessas análises, vamos proceder a lavratura do indiciamento formal daqueles que eram, até então, investigados'', afirmou Flore.
O delegado não descartou a possibilidade de que novos nomes possam surgir até o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público (MP). ''Além daquelas pessoas que foram presas efetivamente, e essas nós podemos dizer que serão de fato indiciadas formalmente, outras pessoas, as quais nós temos o indicativo de que concorreram para alguns crimes, serão também indiciadas pela prática delitiva. Quantas porem, eu não posso adiantar nesse momento, mas posso assegurar que, ao menos uma, que não foi de fato presa, irá ser indiciada'', declarou.
O promotor de Defesa do Patrimônio Público, Renato de Lima Castro, afirmou que o MP irá propor diligências para que os eventuais envolvidos sejam também punidos em âmbito civil.
''Isso porque, se comprovou efetivamente que houve desvio de dinheiro dos cofres públicos e houve enriquecimento ilícito de agentes públicos, com a participação de particulares'', afirma Castro.
Segundo Flore, na esfera penal os acusados devem ser indiciados pela prática de vários crimes. ''A princípio vislumbramos a existência dos crimes de formação de quadrilha ou bando, corrupção ativa e passiva e também, possivelmente, crime de estelionato.''
No penúltimo dia das investigações foram ouvidos três conselheiros municipais de saúde, cujos nomes não foram revelados, além da companheira do presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), André Nadai, Cristiane Hasegawa. Porém um dos depoimentos mais aguardados foi o da primeira-dama do município, Ana Laura Lino Barbosa.
Dos 23 mandados de prisão expedidos, seis continuam presos. Dois dos acusados estão foragidos, sendo eles Ruy Nogueira e Ricardo Ramirez. Conforme Flore, os seis que estão presos devem continuar detidos, por tempo indeterminado.
O delegado não descartou a possibilidade de que mais pessoas sejam ouvidas hoje.
Vinícius Zanin
Reportagem Local
FL
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O delegado não descartou a possibilidade de que novos nomes possam surgir até o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público (MP). ''Além daquelas pessoas que foram presas efetivamente, e essas nós podemos dizer que serão de fato indiciadas formalmente, outras pessoas, as quais nós temos o indicativo de que concorreram para alguns crimes, serão também indiciadas pela prática delitiva. Quantas porem, eu não posso adiantar nesse momento, mas posso assegurar que, ao menos uma, que não foi de fato presa, irá ser indiciada'', declarou.
O promotor de Defesa do Patrimônio Público, Renato de Lima Castro, afirmou que o MP irá propor diligências para que os eventuais envolvidos sejam também punidos em âmbito civil.
''Isso porque, se comprovou efetivamente que houve desvio de dinheiro dos cofres públicos e houve enriquecimento ilícito de agentes públicos, com a participação de particulares'', afirma Castro.
Segundo Flore, na esfera penal os acusados devem ser indiciados pela prática de vários crimes. ''A princípio vislumbramos a existência dos crimes de formação de quadrilha ou bando, corrupção ativa e passiva e também, possivelmente, crime de estelionato.''
No penúltimo dia das investigações foram ouvidos três conselheiros municipais de saúde, cujos nomes não foram revelados, além da companheira do presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), André Nadai, Cristiane Hasegawa. Porém um dos depoimentos mais aguardados foi o da primeira-dama do município, Ana Laura Lino Barbosa.
Dos 23 mandados de prisão expedidos, seis continuam presos. Dois dos acusados estão foragidos, sendo eles Ruy Nogueira e Ricardo Ramirez. Conforme Flore, os seis que estão presos devem continuar detidos, por tempo indeterminado.
O delegado não descartou a possibilidade de que mais pessoas sejam ouvidas hoje.
Vinícius Zanin
Reportagem Local
FL
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