Em um cenário de inflação em alta, às vezes a máxima de poupar para pagar à vista pode não ser a melhor estratégia. O Brasil vive um período desse e, segundo especialistas, para a aquisição de alguns bens, como imóveis, um financiamento é mais vantajoso do que tentar acompanhar a valorização.
Se em um ano um imóvel de R$ 200 mil sofrer um reajuste de preço de 15%, uma linha de financiamento imobiliário oferecida pelo seu banco a 6% ao ano, por exemplo, é mais vantajosa do que deixar o que você já tem rendendo na poupança ou em outra aplicação financeira que dê retorno abaixo desses 15%.
Para ser vantajoso guardar dinheiro, sua aplicação deveria render, no mínimo, mais que 15% no ano. Caso contrário, dependendo do montante que você consiga guardar todo o mês, ficaria cada vez mais distante a data planejada para alcançar o necessário para a compra do imóvel.
"Ou você guarda muito dinheiro, ou não vai conseguir acompanhar a variação de preços. Porém, parte-se da ideia de que os preços dos imóveis vão subir para sempre, o que não é verdade", afirma Antonio de Julio, especialista em educação financeira da MoneyFit.
Ele defende, portanto, o equilíbrio entre pagamento à vista e financiamento: poupar antes, para dar o máximo possível de entrada. Depois, negociar um valor de parcela que possibilite poupar durante a vigência do empréstimo para amortizar o saldo devedor do financiamento. Segundo De Julio, o melhor é tentar reduzir o valor da parcela e manter o prazo.
A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) recomenda nunca financiar mais que 60% do valor de um bem - e no máximo em 48 meses, no caso do de um imóvel. Desse período em diante, paga-se muitos juros por um tempo muito longo.
Segundo a economista do Procon-SP Hessia Costilla, o que vai determinar se é vantagem pagar à vista ou se vale à pena em empréstimo é o juro cobrado pela instituição financeira. "Mesmo com a inflação em alta, os juros mensais no Brasil ainda são elevados demais para o consumidor poder recorrer a um financiamento", afirma.
Para que fosse sempre mais vantajoso financiar do que comprar à vista, segundo a especialista, seria preciso que o governo diminuísse a taxa de juros e que as instituições de crédito travassem uma "concorrência verdadeira", com mais opções e taxas de juros competitivas para o consumidor.
Se em um ano um imóvel de R$ 200 mil sofrer um reajuste de preço de 15%, uma linha de financiamento imobiliário oferecida pelo seu banco a 6% ao ano, por exemplo, é mais vantajosa do que deixar o que você já tem rendendo na poupança ou em outra aplicação financeira que dê retorno abaixo desses 15%.
Para ser vantajoso guardar dinheiro, sua aplicação deveria render, no mínimo, mais que 15% no ano. Caso contrário, dependendo do montante que você consiga guardar todo o mês, ficaria cada vez mais distante a data planejada para alcançar o necessário para a compra do imóvel.
"Ou você guarda muito dinheiro, ou não vai conseguir acompanhar a variação de preços. Porém, parte-se da ideia de que os preços dos imóveis vão subir para sempre, o que não é verdade", afirma Antonio de Julio, especialista em educação financeira da MoneyFit.
Ele defende, portanto, o equilíbrio entre pagamento à vista e financiamento: poupar antes, para dar o máximo possível de entrada. Depois, negociar um valor de parcela que possibilite poupar durante a vigência do empréstimo para amortizar o saldo devedor do financiamento. Segundo De Julio, o melhor é tentar reduzir o valor da parcela e manter o prazo.
A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) recomenda nunca financiar mais que 60% do valor de um bem - e no máximo em 48 meses, no caso do de um imóvel. Desse período em diante, paga-se muitos juros por um tempo muito longo.
Segundo a economista do Procon-SP Hessia Costilla, o que vai determinar se é vantagem pagar à vista ou se vale à pena em empréstimo é o juro cobrado pela instituição financeira. "Mesmo com a inflação em alta, os juros mensais no Brasil ainda são elevados demais para o consumidor poder recorrer a um financiamento", afirma.
Para que fosse sempre mais vantajoso financiar do que comprar à vista, segundo a especialista, seria preciso que o governo diminuísse a taxa de juros e que as instituições de crédito travassem uma "concorrência verdadeira", com mais opções e taxas de juros competitivas para o consumidor.
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