Estudo realizado no ano passado por professores de Educação Física apontou que 27% de adolescentes entre 10 e 15 anos de duas das maiores escolas particulares de Londrina estão acima do peso ideal. Desse universo de 27%, 11% podem ser consideradas obesas e 12% apresentaram pressão arterial elevada. O levantamento feito por alunos do curso de mestrado em Educação Física da Universidade Estadual de Londrina abordou estudantes do Ensino Fundamental de 5ª à 8ª séries de duas escolas. Foram 233 adolescentes – 113 meninas e 120 meninos.
De acordo com o professor Juliano Casonatto, coordenador do estudo, verificou-se que o aumento da pressão arterial na faixa de idade em 10 e 15 anos está diretamente ligado ao excesso de peso. “Existe sim a associação entre o excesso de peso e o aumento da pressão arterial e isso serve de alerta para que os pais se preocupem ainda mais com o aumento de peso dos filhos nesta idade.”
A criança e o adolescente com pressão arterial elevada farão o coração trabalhar mais, aumentando consideravelmente a probabilidade de adquirirem doenças cardiovasculares. As escolas envolvidas no estudo não tiveram o nome divulgado.
O objetivo do levantamento era verificar a prevalência e os fatores associados à ocorrência de pressão arterial elevada em adolescentes de nível econômico elevado. “Também constatamos que filhos de pais com sobrepeso têm uma tendência a terem excesso de peso na adolescência.”
A pesquisa apontou que se uma mãe apresenta sobrepeso, a criança tem 3,8 vezes mais chance de ter excesso de peso na adolescência. E se ambos os pais tiverem problemas com o peso, o filho terá até 6 vezes mais chance de ser um adolescente com excesso de peso.
O pesquisador explica, no entanto, que o Índice de Massa Corporal (IMC) – uma relação entre peso e altura de cada indivíduo - que determina o excesso de peso em adultos não é a mesma escala usada em estudos envolvendo adolescentes. “A escala é diferente, mas o objetivo é o mesmo, uma relação peso/altura.”
Receita ideal
Pais que percebem que os filhos estão com excesso de peso devem procurar ajuda. A Clínica de Nutrição da Unopar está reativando o Grupo de Obesidade Infantil, que dá atendimento gratuito para a comunidade. São aceitas crianças de 7 a 14 anos, com encontros semanais. “Trabalhamos com adultos e as crianças em separado, tudo de uma maneira bem lúdica”, explica Carla Jadão, nutricionista que coordena o Grupo. “Trabalhamos com os pais, pois a orientação aos filhos deve partir deles, para que não se alimente de forma errada”, completa.
Os interessados no programa entram numa lista de espera e são atendidos durante o ano letivo, como disciplina e estágio na Clínica de Nutrição da Unopar.
Fonte: JL
De acordo com o professor Juliano Casonatto, coordenador do estudo, verificou-se que o aumento da pressão arterial na faixa de idade em 10 e 15 anos está diretamente ligado ao excesso de peso. “Existe sim a associação entre o excesso de peso e o aumento da pressão arterial e isso serve de alerta para que os pais se preocupem ainda mais com o aumento de peso dos filhos nesta idade.”
A criança e o adolescente com pressão arterial elevada farão o coração trabalhar mais, aumentando consideravelmente a probabilidade de adquirirem doenças cardiovasculares. As escolas envolvidas no estudo não tiveram o nome divulgado.
O objetivo do levantamento era verificar a prevalência e os fatores associados à ocorrência de pressão arterial elevada em adolescentes de nível econômico elevado. “Também constatamos que filhos de pais com sobrepeso têm uma tendência a terem excesso de peso na adolescência.”
A pesquisa apontou que se uma mãe apresenta sobrepeso, a criança tem 3,8 vezes mais chance de ter excesso de peso na adolescência. E se ambos os pais tiverem problemas com o peso, o filho terá até 6 vezes mais chance de ser um adolescente com excesso de peso.
O pesquisador explica, no entanto, que o Índice de Massa Corporal (IMC) – uma relação entre peso e altura de cada indivíduo - que determina o excesso de peso em adultos não é a mesma escala usada em estudos envolvendo adolescentes. “A escala é diferente, mas o objetivo é o mesmo, uma relação peso/altura.”
Receita ideal
Pais que percebem que os filhos estão com excesso de peso devem procurar ajuda. A Clínica de Nutrição da Unopar está reativando o Grupo de Obesidade Infantil, que dá atendimento gratuito para a comunidade. São aceitas crianças de 7 a 14 anos, com encontros semanais. “Trabalhamos com adultos e as crianças em separado, tudo de uma maneira bem lúdica”, explica Carla Jadão, nutricionista que coordena o Grupo. “Trabalhamos com os pais, pois a orientação aos filhos deve partir deles, para que não se alimente de forma errada”, completa.
Os interessados no programa entram numa lista de espera e são atendidos durante o ano letivo, como disciplina e estágio na Clínica de Nutrição da Unopar.
Fonte: JL
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