Foram entrevistados 686 eleitores acima de 16 anos entre 26 e 30 de maio. O eleitor foi questionado pela Paraná Pesquisas sobre diferentes cenários de segundo turno. No primeiro cenário, Hauly bateria Barbosa com 47,67% a 31,92%. Já na possibilidade de Marcelo Belinati e Barbosa se enfrentarem, haveria quase um empate em razão da margem de erro de 4%: o atual ficaria com 34,55% das preferências dos eleitores e Marcelo com 40,96%. Na última hipótese, entre Hauly e Marcelo, o tucano venceria com leve vantagem, obtendo 44% contra 38,78%.
“As movimentações eleitorais vão se evidenciando aos poucos, apesar da distância da eleição”, diz o cientista político Mario Sérgio Lepre. Apesar dos números, estatisticamente, afirma Lepre, o candidato que está no governo só perde uma eleição “se algo muito sério ocorrer com a administração”.
A sombra da suspeita de corrupção, acredita, seria a pecha que Barbosa deve evitar a todo custo. “Londrina não tolera mais.”
Sem sintomas
A aparição de um bem colocado Marcelo Belinati (PP) nos primeiros lugares da preferência do eleitor de Londrina é um sinal de que o vereador agrega o nome da família Belinati, mas não carrega os sintomas do belinatismo. “Espantoso que o nome dele seja tão presente quando o eleitor é perguntado abertamente, sem uma lista, para indicar em quem votaria. E fica mais presente ainda quando é apresentado diretamente ao leitor”, afirma Mario Lepre, sobre o desempenho do vereador.
Sobre a ausência de novos nomes, o analista lamenta a falta de articulação dos demais partidos. “Serão os três (Hauly, Barbora e Marcelo). Não tem mais para ninguém”, atesta, excluindo o PT.
Suposta vitória de Hauly reflete desgaste de Barbosa
O desgaste da imagem do prefeito Barbosa Neto fica mais evidente a partir da preferência apontada pelo eleitor na simulação de segundo turno entre ambos.
Mário Lepre avalia que os 47,67% do tucano ante os 31,92% de votos em Barbosa, se a eleição fosse hoje, refletem a reprovação em “um cenário claro de desgaste diante de uma crise”. Para o especialista, Hauly é um nome que entraria na disputa com as mesmas vestes do passado – e não representaria uma ameaça real se o cenário presente fosse diferente.
Sobre a ascensão de Marcelo (40,96%) sobre Barbosa (34,55%) em um segundo turno, Lepre diz que o cenário é, de fato, “espantoso”. “O prefeito perde, na prática, para um desconhecido”. Marcelo Belinati, justifica, é vereador de primeiro mandato, não tem programa de rádio, disputa espaço na imprensa com demais vereadores de oposição e apenas nos últimos três meses tem aceitado, de forma mais aberta, a assumir efetivamente uma postura de candidato para as eleições do ano que vem.
Para Lepre, as chances de Marcelo aumentam diante de uma desistência de Hauly, também eterno candidato à Prefeitura. “Beto Richa vai olhar isso com certeza”, diz, em referência ao poder do governador de “convencer” o secretário de Fazenda tucano a abrir mão da disputa em nome de uma aliança belinatista. “É o que pode complicar o Barbosa se as notícias negativas em torno dele se arrastarem ainda mais.”
Fonte: JL - Marcelo Frazão
“As movimentações eleitorais vão se evidenciando aos poucos, apesar da distância da eleição”, diz o cientista político Mario Sérgio Lepre. Apesar dos números, estatisticamente, afirma Lepre, o candidato que está no governo só perde uma eleição “se algo muito sério ocorrer com a administração”.
A sombra da suspeita de corrupção, acredita, seria a pecha que Barbosa deve evitar a todo custo. “Londrina não tolera mais.”
Sem sintomas
A aparição de um bem colocado Marcelo Belinati (PP) nos primeiros lugares da preferência do eleitor de Londrina é um sinal de que o vereador agrega o nome da família Belinati, mas não carrega os sintomas do belinatismo. “Espantoso que o nome dele seja tão presente quando o eleitor é perguntado abertamente, sem uma lista, para indicar em quem votaria. E fica mais presente ainda quando é apresentado diretamente ao leitor”, afirma Mario Lepre, sobre o desempenho do vereador.
Sobre a ausência de novos nomes, o analista lamenta a falta de articulação dos demais partidos. “Serão os três (Hauly, Barbora e Marcelo). Não tem mais para ninguém”, atesta, excluindo o PT.
Suposta vitória de Hauly reflete desgaste de Barbosa
O desgaste da imagem do prefeito Barbosa Neto fica mais evidente a partir da preferência apontada pelo eleitor na simulação de segundo turno entre ambos.
Mário Lepre avalia que os 47,67% do tucano ante os 31,92% de votos em Barbosa, se a eleição fosse hoje, refletem a reprovação em “um cenário claro de desgaste diante de uma crise”. Para o especialista, Hauly é um nome que entraria na disputa com as mesmas vestes do passado – e não representaria uma ameaça real se o cenário presente fosse diferente.
Sobre a ascensão de Marcelo (40,96%) sobre Barbosa (34,55%) em um segundo turno, Lepre diz que o cenário é, de fato, “espantoso”. “O prefeito perde, na prática, para um desconhecido”. Marcelo Belinati, justifica, é vereador de primeiro mandato, não tem programa de rádio, disputa espaço na imprensa com demais vereadores de oposição e apenas nos últimos três meses tem aceitado, de forma mais aberta, a assumir efetivamente uma postura de candidato para as eleições do ano que vem.
Para Lepre, as chances de Marcelo aumentam diante de uma desistência de Hauly, também eterno candidato à Prefeitura. “Beto Richa vai olhar isso com certeza”, diz, em referência ao poder do governador de “convencer” o secretário de Fazenda tucano a abrir mão da disputa em nome de uma aliança belinatista. “É o que pode complicar o Barbosa se as notícias negativas em torno dele se arrastarem ainda mais.”
Fonte: JL - Marcelo Frazão
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