terça-feira, 7 de junho de 2011

OPERAÇÃO ANTISSEPSIA

Em coletiva de imprensa, na manhã de hoje (7), o prefeito Barbosa Neto se defendeu das suspeitas de envolvimento dele e da esposa dele, Ana Laura Lino Barbosa, no esquema de corrupção na saúde, que veio a público nas últimas semanas em Londrina. Ele negou qualquer participação dele e da esposa nas fraudes e acusou inimigos de realizarem um "jogo político", às vésperas das eleições municipais.

"Estou à disposição para acariações, até porque o que existe são fofocas e não fatos ou documentos concretos. Coloco meu sigilo telefônico e o da minha esposa à disposição e quero ver se encontram transferências de dinheiro em nossas contas bancárias", declarou Barbosa Neto, reforçando que tem "as mãos limpas e um passado voltado às causas sociais". "Meu nome é meu maior patrimônio. Sempre atuei com a grande transparência na Prefeitura."

Barbosa Neto negou qualquer participação da esposa em decisões ligadas à saúde pública. "Ela sempre teve amizade com o ex-secretário Agajan e com a atual secretária, mas sempre teve uma função voluntária, visitando os postos de saúde a meu pedido, para me proteger e ajudar a melhorar a gestão interna", comentou o prefeito, reiterando que Ana Laura sempre atuou nas horas vagas. "Ela tem os filhos e a rádio para cuidar e sempre esteve disposta a esclarecer qualquer dúvida do Ministério Público."

Ele não criticou a ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado). Para o prefeito, neste momento, o papel do Ministério Público é apurar e o dele é se defender. "No escândalo do Ciap, praticamente municipalizamos o trabalho dos agentes de endemias e agora estamos municipalizando os serviços do Samu e da Policlínica. Hoje, só realizamos os pagamentos se as metas forem cumpridas", citou Barbosa Neto, para quem a cidade vive seu melhor momento, com mais de 150 obras públicas em andamento e mais de R$ 400 milhões em investimentos.

Barbosa Neto disse ainda que não sabia do envolvimento ex-procurador jurídico, Fidélis Canguçu, com as Oscips e que não participou da escolha dos institutos, definidos pelo Conselho Municipal de Saúde, que teria pressionado o secretário de saúde da época. Ele também negou qualquer envolvimento com o empresário Ruy Nogueira Neto.

"O Ministério Público deveria fiscalizar mais que está nos acusando. Se houvesse prova, estaríamos presos. Espero que tudo seja desmentido e que a verdade apareça. Não tenho medo de acatar qualquer decisão da justiça."

Com informações da Rádio Paiquerê.

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