Há políticos que iniciam sua carreira timidamente e crescem e tornam-se líderes. Há os que chegam grandes e, com o tempo, vão se apequenando, apequenando até sumirem tragados pelas posições equivocadas.
Um caso deste que está ocorrendo neste exato momento é o do vereador de Londrina José Roque Neto (PR).
Ex-padre, iniciou sua carreira abraçado à igreja católica e aos fiéis dela.
Por estas obras divinas, caiu em seu colo não só a presidência da Câmara, coisa rara para quem está no primeiro mandato, mas também a cadeira de prefeito por quatro meses.
Nos quatro meses de prefeitura, realizou uma ou outra ação mais midiática e ganhou certa notoriedade. Porém, ao assumir o comando da Câmara, foi sumindo do noticiário.
Denunciado pelo prefeito Homero Barbosa Neto – que o acusou de improbidade administrativa, pedindo ao Ministério Público uma investigação contra ele – agora é um dos seus principais aliados.
A ausência dele na entrega do relatório da Comissão Especial de Inquérito – da qual é membro – que apurou denúncias e fraudes na Saúde é só mais um capítulo lamentável de sua curta trajetória.
É uma pena.
Roque Neto – que gosta de ser chamado de padre – se transformou em apenas mais um, ou nem isso.
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