A Praça Nishinomiya continua a mesma. No feriado do dia 12/10, ela se transformou em boate a céu aberto entre o fim da tarde e noite. A regra é sempre a mesma: seja feriado ou domingo, quanto pior a qualidade musical, mais alto o volume no som do carro, que beira o insuportável. A velocidade de vários veículos também é inversa ao extremo em relação à calmaria das crianças que brincam nas calçadas que circundam a praça. Seria a potência do som ou do nível de aceleração do veículo um meio de compensação da impotência sexual do condutor? Ou seria essa uma forma justa de medir o nível de maturidade emocional e intelectual do cidadão? Acredito ser um caminho válido para essa avaliação. Contudo, enquanto não encontramos essas respostas de forma objetiva, continuemos falando de extremos ao oposto. Agora no que tange à fiscalização e punição: quanto maior é o conhecimento da população e a conivência com esse absurdo, menor também parece ser a ação da Polícia Militar e da Secretaria de Defesa Social de Londrina multando e apreendendo. Onde vocês estão? Só dar uma ''passadinha'' e ir embora não resolve.
KARL GUSTAV ELLWEIN (analista contábil) - Londrina
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