Nishida também disse que a falta de médicos não foi responsabilidade da empresa Classmed, contratada para fornecer médicos plantonistas, pois a escala estava fechada, sendo as ausências constatadas momentos antes de o plantão começar. “Esses plantões não estavam previstas na escala da empresa. Os médicos que faltaram eram da autarquia de Saúde.” Mesmo sem médicos, o diretor-executivo afirmou que nenhum paciente ficou sem atendimento. Ele explicou que todos passaram pela equipe de acolhimento, formada por enfermeiros e técnicos de enfermagem. “O que faltou foi a consulta médica e os pacientes eram referendados ao Leonor”, afirmou. Informações ao MP A Secretaria Municipal de Saúde terá que responder ainda nesta sexta-feira (1º) para a Promotoria de Defesa da Saúde do Ministério Público (MP) quais foram as medidas efetivas para solucionar a falta de médicos plantonistas nos prontos-atendimentos Infantil (PAI) e Adulto (PAM). Um ofício foi encaminhado pelo promotor Paulo Tavares, depois que foram constatados problemas, mesmo com a contratação de uma empresa para oferecer profissionais médicos. Tavares ressaltou a crise da saúde chegou a uma situação limite e que é necessário um melhor planejamento do setor. O promotor argumentou que a prefeitura não pode “deixar tudo a cargo da empresa contratada”, uma vez que é a gestora do contrato. Na terça-feira (29), a demora no atendimento e a falha na escala de plantonista levou uma mulher a protestar no PAM retirando parte da roupa. Fonte: JL
sexta-feira, 1 de abril de 2011
CRISE NA SAÚDE
Uma falha na escala de plantões deixou o Pronto-Atendimento Municipal (PAM), em Londrina, sem médicos entre a meia-noite e às 7h da manhã desta sexta-feira (1º). A denúncia foi feita por uma leitora do JL que procurou atendimento médico e foi informada que não havia profissionais, sendo encaminhada para a Unidade Básica do Jardim Leonor, região oeste. O problema foi confirmado pelo diretor-executivo da Secretaria de Saúde, Márcio Nishida, que justificou o problema na escala por atestados apresentados pelos dois profissionais que deveriam trabalhar durante a madrugada. Segundo ele, os documentos foram entregues “em cima da hora”.
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