Zona leste tem 323 infectados. Centro registra 38 casos, seguido pela região sul, com 31, oeste, com 17, norte, com 14, e rural, com 3.
Caminhada de alerta na zona leste, região de maior infestação do Aedes em Londrina
Caminhada de alerta na zona leste, região de maior infestação do Aedes em Londrina
Já chegam a 426 os casos confirmados de dengue em Londrina. O mais novo levantamento foi divulgado na manhã desta segunda-feira (14) pela Secretaria Municipal de Saúde e refere-se ao período de 1º de janeiro até 10 de fevereiro.
A região leste apresentou o maior número de ocorrências de contaminação pelo mosquito da dengue, com 323 infectados. Seguido pelo centro com 38 casos, a região sul apresenta 31 casos, a oeste 17, a norte 14 e a zona rural apenas três.
De todos os casos confirmados no município, 423 são locais e três foram importados de outras cidades. A secretaria notificou 2.650 casos suspeitos e investiga outros três suspeitos de óbito pela doença.
A previsão da Secretaria Municipal de Saúde é divulgar na quarta-feira, o resultado dos exames dos casos suspeitos de óbitos.
Infestação
A boa notícia divulgada pela Prefeitura é que infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, diminuiu na região leste da cidade, segundo levantamento realizada entre a Prefeitura de Londrina e a 17º Regional de Saúde. Entre os dias 1º e 07 de fevereiro foram instaladas armadilhas, chamadas ovitampas, em pontos estratégicos dos jardins Marabá, Ideal e Meton. Nelas as fêmeas do Aedes são atraídas para um reservatório com água, que possuem cor e cheiro característicos. No recipiente, o mosquito encontra local propício para o depósito dos ovos. Com base no que foi encontrado dentro das armadilhas, os técnicos podem avaliar a presença da fêmea. Esta forma de medição da presença de fêmeas no local, utilizada pela secretaria, é recomendada pelo Ministério da Saúde.
Das 45 armadilhas colocadas, apenas 50% tiveram a presença de ovos do mosquito. Em média foram encontrados 7,02 ovos por palheta, número considerado baixo pelo coordenador de Endemias, Elson Belisário. "Esperávamos mais de 80 ovos em cada armadilha, porém o número foi inferior, o que mostra que têm poucas fêmeas voando na região. Só para ter uma idéia já chegamos a encontrar 800", explicou ele.
Para Belisário, com o trabalho das armadilhas é possível verificar que as ações de combate na região estão funcionando. "O trabalho de 30 dias de retirada de criadouros e aplicação de inseticida está começando a surtir efeito," declarou o coordenador de Endemias. Após o encerramento da aplicação do inseticida, nos próximos 10 dias, a secretaria fará um novo teste para medir a presença das fêmeas na região.
Na última semana, a Prefeitura de Londrina realizou uma megaoperação de limpeza em todos os bairros da região leste.
Começa a ser aplicado nesta segunda-feira (14), em todas as regiões da cidade, um novo larvicida, viflubenvuron, fornecido pelo Ministério da Saúde. O uso do inseticida pode ser feito de duas formas já diluído ou em pó para reservatórios com mais de mil litros.
Segundo o coordenador de Endemias, Elson Belisário, mesmo que água seja trocada, o veneno continua agindo contra o mosquito, pois gruda nas laterais e no fundo dos recipientes.
FONTE: Prefeitura de Londrina/Assessoria de Imprensa
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