À beira da epidemia
Londrina tem 70% dos casos confirmados de dengue no Paraná. E também lidera em notificações de suspeita da doença
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou ontem os dados semanais sobre a situação da dengue no Paraná. Dos 2.019 casos suspeitos da doença, 645 foram registrados em Londrina. Os outros municípios com maior índice foram Foz do Iguaçu (215 casos) e Jacarezinho (190 casos). Houve notificações de casos suspeitos de dengue em 103 cidades.
No total, foram confirmados 49 casos de dengue em sete municípios. Londrina concentra 70% dos doentes (35). Os outros casos foram confirmados em Foz do Iguaçu (8), Jacarezinho (2), Rolândia (1), Paranavaí (1), Cruzeiro do Iguaçu (1) e Ortigueira (1).
A diretora da 17ª Regional de Saúde, Djamedes Maria Garrido, classificou a situação atual como preocupante. “Londrina está prestes a enfrentar, novamente, uma epidemia de dengue. Nós estamos todos muito preocupados, e o secretário Michele Caputo Neto solicitou a presença dos responsáveis pela secretaria municipal de Saúde para diagnosticar onde estão as dificuldades nesse combate à doença”, afirmou.
O secretário estadual de Saúde sugeriu que, como parte de um plano de ação de prevenção, as secretarias municipais trabalhem de forma conjunta. “É preciso um trabalho verdadeiramente de equipe, envolvendo o pessoal da saúde, da limpeza pública e da educação. Principalmente nessa volta às aulas, é fundamental fazer um trabalho com as crianças para que elas possam ser transmissoras das informações para os pais, que ajudem na prevenção à dengue”, comentou Djamedes.
Para a diretora, “se a população não colaborar, vai ser difícil combater a dengue. Não importa a quantidade de agentes trabalhando, se as pessoas continuarem a deixar lixo nos quintais, acumulando água, servindo de criadouro de mosquitos, nós vamos acabar com uma epidemia em Londrina”.
Ela ainda confirmou a presença do secretário Michele Caputo Neto na cidade na próxima quinta-feira (27). “Ele virá se reunir com todos os secretários municipais de saúde da regional para que possamos juntos definir ações para combater a dengue de maneira mais direta e eficaz”, garantiu.
A reportagem do JL entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, mas tanto a secretária, Ana Olympia Velloso Marcondes Dornellas, quanto a gerente de ações da Vigilância Sanitária, Denise Felipsen, estavam em reunião e não quiseram se manifestar a respeito dos números.
Mosquito se reproduz no frio
No total, foram confirmados 49 casos de dengue em sete municípios. Londrina concentra 70% dos doentes (35). Os outros casos foram confirmados em Foz do Iguaçu (8), Jacarezinho (2), Rolândia (1), Paranavaí (1), Cruzeiro do Iguaçu (1) e Ortigueira (1).
A diretora da 17ª Regional de Saúde, Djamedes Maria Garrido, classificou a situação atual como preocupante. “Londrina está prestes a enfrentar, novamente, uma epidemia de dengue. Nós estamos todos muito preocupados, e o secretário Michele Caputo Neto solicitou a presença dos responsáveis pela secretaria municipal de Saúde para diagnosticar onde estão as dificuldades nesse combate à doença”, afirmou.
O secretário estadual de Saúde sugeriu que, como parte de um plano de ação de prevenção, as secretarias municipais trabalhem de forma conjunta. “É preciso um trabalho verdadeiramente de equipe, envolvendo o pessoal da saúde, da limpeza pública e da educação. Principalmente nessa volta às aulas, é fundamental fazer um trabalho com as crianças para que elas possam ser transmissoras das informações para os pais, que ajudem na prevenção à dengue”, comentou Djamedes.
Para a diretora, “se a população não colaborar, vai ser difícil combater a dengue. Não importa a quantidade de agentes trabalhando, se as pessoas continuarem a deixar lixo nos quintais, acumulando água, servindo de criadouro de mosquitos, nós vamos acabar com uma epidemia em Londrina”.
Ela ainda confirmou a presença do secretário Michele Caputo Neto na cidade na próxima quinta-feira (27). “Ele virá se reunir com todos os secretários municipais de saúde da regional para que possamos juntos definir ações para combater a dengue de maneira mais direta e eficaz”, garantiu.
A reportagem do JL entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, mas tanto a secretária, Ana Olympia Velloso Marcondes Dornellas, quanto a gerente de ações da Vigilância Sanitária, Denise Felipsen, estavam em reunião e não quiseram se manifestar a respeito dos números.
Mosquito se reproduz no frio
Pela primeira vez, desde que a dengue foi registrada no Paraná, o mosquito não interrompeu o seu ciclo de reprodução. Até 2009, o Aedes aegypti não se reproduzia durante o período do inverno, nos meses mais frios. Mas o mosquito parece estar se adaptando ao clima, e agora as infestações da doença podem atingir regiões onde antes a dengue não preocupava. Para o superintendente, o aumento no número de doentes tem relação direta com esse fato. “As pessoas acreditavam que no inverno o mosquito desaparecia, que não havia dengue. Por isso, diminuíram o cuidado na prevenção. E agora vem o resultado dessa falta de cuidados”, disse.
Sala de situação foi montada para conter a proliferação da doença
Os dados sobre a dengue foram divulgados pela sala de situação, instalada no começo de janeiro para monitorar os dados das 22 regionais de Saúde do estado em tempo real. A intenção é ter um mapa atualizado da dengue no Paraná, principalmente nos 56 municípios que estão com os piores indicativos da doença no estado. Desde o último dia 19, o Ministério da Saúde determinou, através de uma portaria, que os casos suspeitos de dengue grave e de mortes provocadas pela doença devam ser notificados às autoridades em um prazo de até 24 horas.
Os trabalhos da sala de situação priorizam regiões em que a situação é mais grave: Foz do Iguaçu, Maringá, Londrina e Paranavaí. Os dados são preocupantes, e mostram um aumento no número de pessoas infectadas no Estado. Em Londrina, por exemplo, os casos saltaram de 209 em 2009 para 3.376 no ano passado. Na cidade de Jacarezinho, que não registrou nenhum caso de dengue em 2009, 555 pessoas contraíram dengue no ano passado. Foz do Iguaçu registrou a maior elevação, saindo de 64 casos confirmados em 2009 para 10.949 em 2010.
O superintendente de Vigilância em Saúde da Sesa, Sezifredo Paz, pediu que os cuidados no combate e prevenção à dengue não diminuam. “A população deve continuar contribuindo para a eliminação dos criadouros (água parada) nos seus domicílios, que é a medida mais eficaz para combater uma epidemia”, disse. Segundo dados levantados pela Sesa, 98% dos focos da doença são encontrados em residências.
Sala de situação foi montada para conter a proliferação da doença
Os dados sobre a dengue foram divulgados pela sala de situação, instalada no começo de janeiro para monitorar os dados das 22 regionais de Saúde do estado em tempo real. A intenção é ter um mapa atualizado da dengue no Paraná, principalmente nos 56 municípios que estão com os piores indicativos da doença no estado. Desde o último dia 19, o Ministério da Saúde determinou, através de uma portaria, que os casos suspeitos de dengue grave e de mortes provocadas pela doença devam ser notificados às autoridades em um prazo de até 24 horas.
Os trabalhos da sala de situação priorizam regiões em que a situação é mais grave: Foz do Iguaçu, Maringá, Londrina e Paranavaí. Os dados são preocupantes, e mostram um aumento no número de pessoas infectadas no Estado. Em Londrina, por exemplo, os casos saltaram de 209 em 2009 para 3.376 no ano passado. Na cidade de Jacarezinho, que não registrou nenhum caso de dengue em 2009, 555 pessoas contraíram dengue no ano passado. Foz do Iguaçu registrou a maior elevação, saindo de 64 casos confirmados em 2009 para 10.949 em 2010.
O superintendente de Vigilância em Saúde da Sesa, Sezifredo Paz, pediu que os cuidados no combate e prevenção à dengue não diminuam. “A população deve continuar contribuindo para a eliminação dos criadouros (água parada) nos seus domicílios, que é a medida mais eficaz para combater uma epidemia”, disse. Segundo dados levantados pela Sesa, 98% dos focos da doença são encontrados em residências.
Fonte: JL
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