Jesus, o vento da provação ruge lá fora, falando-me dos dias sem paz e sem harmonia que tenho vivido, e onde busco me equilibrar como posso, sentindo porém minhas forças cedendo ante a provação da qual não consigo me libertar.
Meu coração teima em fechar-se, com medo de tudo, frente a tantas adversidades que me dilaceram o entendimento... Sei que não estariam comigo se muitas das almas que seguem ao meu lado não tivessem mergulhado na invigilância em que hoje se debatem, causando-me amarguras e tropeços sem fim...
Minha vida, Senhor, e Tu bem o sabes, é um mar em perene tempestade, cujas ondas furiosas se levantam incessantemente, por mais que eu lute por sua pacificação!... Sofro em mim, por muito amar, as conseqüências de erros que não foram só meus, sentindo meu coração desesperançado partir-se em mil pedaços, que só a Tua Misericórdia poderá tornar a juntar algum dia!...
Ah, Jesus, insondáveis caminhos estes que nos dás, e pelo qual passamos como se fossemos nós o teu Pedro no mar revolto, a gritar por mãos seguras quando as águas tempestuosas nos arrancam da superfície para o seu negro fundo abismal!...
Vejo-Te confiante a caminhar sobre as águas da minha provação, e teu doce olhar me convida a ir ao teu encontro, pedindo-me em silêncio que acredite, apenas!... Mas ai de mim, Senhor! onde a fé neste momento? Onde a certeza de que vencerei estas águas?
Ainda sou como Pedro, ainda grito por tua mão dizendo como ele: "tenho medo, Senhor, tenho medo!" Ampara-me, Jesus, estes momentos tão difíceis, dá-me forças para seguir em frente, rumo ao porto seguro de Teu Amor, para que um dia não tenhas que segurar-me antes de haver cumprido a travessia, e não necessites dizer-me, igualmente, em suave reprovação: "Por que não acreditastes?"
Ainda sou como Pedro, ainda grito por tua mão dizendo como ele: "tenho medo, Senhor, tenho medo!" Ampara-me, Jesus, estes momentos tão difíceis, dá-me forças para seguir em frente, rumo ao porto seguro de Teu Amor, para que um dia não tenhas que segurar-me antes de haver cumprido a travessia, e não necessites dizer-me, igualmente, em suave reprovação: "Por que não acreditastes?"
Assim seja!
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