Os dois quilômetros e meio de problemas da Avenida Robert Koch, importante ligação para a zona leste de Londrina, estão com os dias contados. Quem garante é a Secretaria Municipal de Obras. A via que passa em frente ao Hospital Universitário (HU) está no pacote de R$ 19 milhões obtidos em recursos estaduais que servirão ao recape do asfalto de pontos críticos de Londrina. A avenida é a porta de entrada para bairros como o Conjunto Antares, Jardim Monte Rei e Jardim Aragarça.
Nos últimos dez anos, condomínios fechados de médio e alto padrão chegaram à área e trouxeram asfalto novo – mas só para os locais mais próximos, conforme exigem as leis de abertura de loteamentos. Assim, motoristas e pedestres que passam pela pista convivem com dois mundos: um caminho que vai da trepidação intensa, buracos, esfarelamento da massa asfáltica e falta de calçadas, ao asfaltamento perfeito, sinalizado, com ambiente limpo, arborizado e passeios públicos em ótimo estado de conservação – tudo sob tutela dos três condomínios fechados.
“Na hora da entrega, saio por outra rua e nunca uso a avenida”, disse Wellington Campos, 23 anos, funcionário da loja de materiais de construção com larga vivência em desvios de buracos e macetes para não danificar produtos de acabamento e construção – como louças e tintas – que devem chegar intactos aos clientes. “Isso aqui é uma piada.”
Protesto
A Rua Carlos Inácio Alves – menor, mas muito mais movimentada que a própria Robert Koch – também é a alternativa para Délson Justino, conhecido como “Turco”, proprietário de uma empresa de conserto de equipamentos de refrigeração. “Se esse recape não sair, não vou deixar mais o caminhão tapa-buracos fazer nada em frente à minha loja. O trabalho deles só estraga mais o que é ruim. Se demorar, melhor que fique tudo na terra mesmo porque pelo menos os pedriscos que soltam não estragam mais o meu carro”, queixa-se.
“Precisaríamos de R$ 30 milhões para refazer a cidade inteira mas a Robert Koch está na lista”, garante o secretário de Obras Nelson Brandão. Ele não arrisca prazos, mas espera que entre 40 e 50 dias esteja com uma licitação em curso para refazer o que o tempo e a falta de manutenção permanente destruíram.
O secretário diz que a avenida será duplicada em frente ao HU e que todo o asfalto – inclusive em frente aos condomínios fechados – será retirado integralmente para que a via seja padronizada. Segundo Brandão, a tarefa na via inclui ainda instalar calçadas novas, galerias de escoamento de chuvas, meio-fio e plantio de árvores. “Vamos remover tudo e refazer, deixando a rua toda pronta”, comprometeu-se.
Nos últimos dez anos, condomínios fechados de médio e alto padrão chegaram à área e trouxeram asfalto novo – mas só para os locais mais próximos, conforme exigem as leis de abertura de loteamentos. Assim, motoristas e pedestres que passam pela pista convivem com dois mundos: um caminho que vai da trepidação intensa, buracos, esfarelamento da massa asfáltica e falta de calçadas, ao asfaltamento perfeito, sinalizado, com ambiente limpo, arborizado e passeios públicos em ótimo estado de conservação – tudo sob tutela dos três condomínios fechados.
“Na hora da entrega, saio por outra rua e nunca uso a avenida”, disse Wellington Campos, 23 anos, funcionário da loja de materiais de construção com larga vivência em desvios de buracos e macetes para não danificar produtos de acabamento e construção – como louças e tintas – que devem chegar intactos aos clientes. “Isso aqui é uma piada.”
Protesto
A Rua Carlos Inácio Alves – menor, mas muito mais movimentada que a própria Robert Koch – também é a alternativa para Délson Justino, conhecido como “Turco”, proprietário de uma empresa de conserto de equipamentos de refrigeração. “Se esse recape não sair, não vou deixar mais o caminhão tapa-buracos fazer nada em frente à minha loja. O trabalho deles só estraga mais o que é ruim. Se demorar, melhor que fique tudo na terra mesmo porque pelo menos os pedriscos que soltam não estragam mais o meu carro”, queixa-se.
“Precisaríamos de R$ 30 milhões para refazer a cidade inteira mas a Robert Koch está na lista”, garante o secretário de Obras Nelson Brandão. Ele não arrisca prazos, mas espera que entre 40 e 50 dias esteja com uma licitação em curso para refazer o que o tempo e a falta de manutenção permanente destruíram.
O secretário diz que a avenida será duplicada em frente ao HU e que todo o asfalto – inclusive em frente aos condomínios fechados – será retirado integralmente para que a via seja padronizada. Segundo Brandão, a tarefa na via inclui ainda instalar calçadas novas, galerias de escoamento de chuvas, meio-fio e plantio de árvores. “Vamos remover tudo e refazer, deixando a rua toda pronta”, comprometeu-se.
Fonte: Jornal de Londrina 28/08/2009.
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