Um grupo de cinco moradores da Rua Antônio Vicente da Silva,
no Jardim Santiago 2 (zona oeste de Londrina), conseguiu obter na Justiça uma
vitória contra a Prefeitura de Londrina em função das inúmeras irregularidades
no asfalto e também no sistema de escoamento de água. De acordo com a sentença
da 2 Vara de Fazenda Pública, proferida no último dia 10, a prefeitura deve
pagar R$ 5 mil para cada autor da ação por danos morais. De acordo com a
Justiça, não se trata de mero aborrecimento, mas o impedimento dos moradores
poderem entrar em suas casas em função da precariedade do asfalto. O Executivo
deve recorrer da ação.
A ação foi movida por Alfredo Aquino de Almeida, Irene Lara, Luci Queiroz de Almeida, Maria Alves dos Santos e Sônia Regina Carnavale há cerca de um ano, logo após o período de chuva forte. Segundo o grupo, a água carregou todo o asfalto e o estrago foi tão grande que formou-se uma vala entre a pista de rolamento e o meio-fio. Na ação foram anexadas fotografias que demonstraram que o acesso às casas vinha sendo feito com pequenas pontes improvisadas com pedaços de madeira e troncos de árvore.
Na época a dona de casa Vera Raquel Cavalheiri, de 57 anos, relatou que teve de colocar uma pinguela para poder utilizar a garagem. No entanto, a precariedade da transposição fez com que alguns acidentes acontecessem, como a fratura de um dedo por causa de uma queda.
Segundo a dona de casa Irene Lara, de 56 anos, o portão de casa teve de ser mudado de lugar três vezes porque a água da chuva inundava todos os cômodos. ''A água do bairro inteiro vinha parar aqui na rua e no terreno em frente de casa formava uma cascata'', relembrou. Segundo ela, depois disso a prefeitura abriu uma vala em um terreno próximo para que a água escoasse por ali, e não pela rua. ''A situação melhorou um pouco, mas o asfalto continua ruim, principalmente na parte baixa, próximo ao Ribeirão Quati'', reclamou.
A ex-presidente da associação de moradores Márcia Maria da Silva relatou que esta foi a segunda vez que os moradores entraram com uma ação contra a prefeitura por causa do asfalto. Na primeira vez, eles protestaram contra a cobrança feita pela prefeitura pelos serviço de pavimentação, realizado em 1996. Eles alegaram que o serviço foi de má qualidade. A ação tramitou em várias instâncias durante cinco anos e, segundo os moradores, o Executivo isentou os moradores pelo serviço realizado.
Ainda este ano os moradores se cotizaram e pagaram a prefeitura pela pavimentação da via, mas a situação já está precária, com a camada asfáltica comprometida pela ação da água, que continua descendo forte pela via pelo mal planejamento do sistema de galerias pluviais do bairro.
A reportagem entrou em contato com o procurador jurídico do Município, Evaldo Dias de Oliveira, que afirmou que estava fora da procuradoria. Ele disse que teria que ter acesso à ação antes de comentar sobre o assunto.
A ação foi movida por Alfredo Aquino de Almeida, Irene Lara, Luci Queiroz de Almeida, Maria Alves dos Santos e Sônia Regina Carnavale há cerca de um ano, logo após o período de chuva forte. Segundo o grupo, a água carregou todo o asfalto e o estrago foi tão grande que formou-se uma vala entre a pista de rolamento e o meio-fio. Na ação foram anexadas fotografias que demonstraram que o acesso às casas vinha sendo feito com pequenas pontes improvisadas com pedaços de madeira e troncos de árvore.
Na época a dona de casa Vera Raquel Cavalheiri, de 57 anos, relatou que teve de colocar uma pinguela para poder utilizar a garagem. No entanto, a precariedade da transposição fez com que alguns acidentes acontecessem, como a fratura de um dedo por causa de uma queda.
Segundo a dona de casa Irene Lara, de 56 anos, o portão de casa teve de ser mudado de lugar três vezes porque a água da chuva inundava todos os cômodos. ''A água do bairro inteiro vinha parar aqui na rua e no terreno em frente de casa formava uma cascata'', relembrou. Segundo ela, depois disso a prefeitura abriu uma vala em um terreno próximo para que a água escoasse por ali, e não pela rua. ''A situação melhorou um pouco, mas o asfalto continua ruim, principalmente na parte baixa, próximo ao Ribeirão Quati'', reclamou.
A ex-presidente da associação de moradores Márcia Maria da Silva relatou que esta foi a segunda vez que os moradores entraram com uma ação contra a prefeitura por causa do asfalto. Na primeira vez, eles protestaram contra a cobrança feita pela prefeitura pelos serviço de pavimentação, realizado em 1996. Eles alegaram que o serviço foi de má qualidade. A ação tramitou em várias instâncias durante cinco anos e, segundo os moradores, o Executivo isentou os moradores pelo serviço realizado.
Ainda este ano os moradores se cotizaram e pagaram a prefeitura pela pavimentação da via, mas a situação já está precária, com a camada asfáltica comprometida pela ação da água, que continua descendo forte pela via pelo mal planejamento do sistema de galerias pluviais do bairro.
A reportagem entrou em contato com o procurador jurídico do Município, Evaldo Dias de Oliveira, que afirmou que estava fora da procuradoria. Ele disse que teria que ter acesso à ação antes de comentar sobre o assunto.
Vítor Ogawa
Reportagem Local
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