Problemas sem solução no Terminal Urbano
Reforma melhorou acessibilidade, mas usuários de transporte coletivo
reclamam de falhas estruturais, como goteira e buracos na pista
Obras, que incluem instalação de piso tátil e
pintura, devem ser concluídas nos próximos dias
Londrina - A reforma no Terminal Central de Transporte
Coletivo de Londrina deve ser concluída nos próximos dias, como previa o contrato inicial entre a Secretaria de Obras e a empresa responsável.
Apesar das mudanças e adequações realizadas na área, localizada na Rua Benjamin
Constant, alguns problemas nos pátios inferior e superior continuam sem solução.
São limitações que têm incomodado os usuários.
''As pistas estão cheias de buracos e quando chove vira pura lama. Fora isso, tem goteiras por todos os lados e os bancos estão quebrados'', desabafa a dona de casa Janete Cavalari, moradora do residencial Vista Bela (zona norte), e que utiliza o transporte semanalmente para levar o filho Ricardo, de 11 anos, às sessões de fisioterapia no Hospital Universitário. Ela acrescentou que a interdição do pavimento G, onde está localizada a linha de ônibus 107, que utiliza para ir até o hospital, tem causado muita confusão e transtorno para os usuários.
A aposentada Jecel Flores, de 63 anos, usuária da mesma linha, confirma. ''A gente vê esse monte de coisa, entulho, interdição. Eu e minha neta ficamos mais de meia hora de pé esperando ônibus e não tem um banco para gente sentar; espero que com a reforma as coisas melhores.''
Apesar de reconhecer que a acessibilidade melhorou com a colocação de piso tátil, rebaixamento de guia e adaptação dos banheiros, a vendedora autônoma Juditi Teixeira reclama que o piso do Terminal continua quebrado. Segundo ela, várias pessoas já tropeçaram e caíram. ''Que reforma é essa que só pinta as paredes, coloca piso tátil e o resto continua igual? Para mim não mudou nada'', disse.
A reforma teve início em junho deste ano e o custo total é de R$ 600 mil, com recursos do município. O engenheiro da secretaria de obras, Fernando Bergamasco, disse que todos os itens previstos no contrato com a empresa foram realizados. Segundo ele, o projeto tinha como base quatro objetivos principais: adequação funcional, permitindo maior acessibilidade dos usuários com a colocação de faixa tátil, corrimão nas rampas de acesso aos pátios, reforma e adptação dos banheiros e substituição do piso com material antiderrapante; adequação na cobertura, com colocação de material impermeável, além da pintura do prédio.
Bergamasco reconheceu os problemas no pavimento, o desgaste dos bancos e a necessidade de reforma das calçadas, mas informou que a resolução destes problemas não estava previsto no contrato. Segundo ele, a responsabilidade é da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) e as adequações devem ser realizadas em breve.
O Terminal Urbano Central foi inaugurado em 1988. Diariamente, circulam pelo local cerca de 60 mil pessoas e 200 ônibus. A última reforma foi realizada em 1994, por problemas de infiltração, segundo o diretor de Transporte da CMTU, Wilson de Jesus.
''As pistas estão cheias de buracos e quando chove vira pura lama. Fora isso, tem goteiras por todos os lados e os bancos estão quebrados'', desabafa a dona de casa Janete Cavalari, moradora do residencial Vista Bela (zona norte), e que utiliza o transporte semanalmente para levar o filho Ricardo, de 11 anos, às sessões de fisioterapia no Hospital Universitário. Ela acrescentou que a interdição do pavimento G, onde está localizada a linha de ônibus 107, que utiliza para ir até o hospital, tem causado muita confusão e transtorno para os usuários.
A aposentada Jecel Flores, de 63 anos, usuária da mesma linha, confirma. ''A gente vê esse monte de coisa, entulho, interdição. Eu e minha neta ficamos mais de meia hora de pé esperando ônibus e não tem um banco para gente sentar; espero que com a reforma as coisas melhores.''
Apesar de reconhecer que a acessibilidade melhorou com a colocação de piso tátil, rebaixamento de guia e adaptação dos banheiros, a vendedora autônoma Juditi Teixeira reclama que o piso do Terminal continua quebrado. Segundo ela, várias pessoas já tropeçaram e caíram. ''Que reforma é essa que só pinta as paredes, coloca piso tátil e o resto continua igual? Para mim não mudou nada'', disse.
A reforma teve início em junho deste ano e o custo total é de R$ 600 mil, com recursos do município. O engenheiro da secretaria de obras, Fernando Bergamasco, disse que todos os itens previstos no contrato com a empresa foram realizados. Segundo ele, o projeto tinha como base quatro objetivos principais: adequação funcional, permitindo maior acessibilidade dos usuários com a colocação de faixa tátil, corrimão nas rampas de acesso aos pátios, reforma e adptação dos banheiros e substituição do piso com material antiderrapante; adequação na cobertura, com colocação de material impermeável, além da pintura do prédio.
Bergamasco reconheceu os problemas no pavimento, o desgaste dos bancos e a necessidade de reforma das calçadas, mas informou que a resolução destes problemas não estava previsto no contrato. Segundo ele, a responsabilidade é da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) e as adequações devem ser realizadas em breve.
O Terminal Urbano Central foi inaugurado em 1988. Diariamente, circulam pelo local cerca de 60 mil pessoas e 200 ônibus. A última reforma foi realizada em 1994, por problemas de infiltração, segundo o diretor de Transporte da CMTU, Wilson de Jesus.
Fernanda Carreira
Reportagem Local
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