Antes bem esquecida, agora....valorizada!!!
Crescimento imobiliário e empresarial impulsiona valorização da zona leste
Esquecida por muitos anos, estudo da prefeitura apontou valorização média de 50% dos imóveis da região. Investimentos empresariais também impulsionam crescimento
A zona leste de Londrina está vivendo um novo “redescobrimento”. Primeira região a ser explorada pelos colonizadores há 75 anos, nos últimos anos ela vê uma rápida valorização do metro quadrado de seus imóveis, impulsionada por investimentos empresariais, educacionais e habitacionais. Atualmente, a região pode ser considerada um verdadeiro canteiro de obras. Dados da secretaria de Fazenda comprovam este crescimento. O estudo da planta de valores, elaborada pela pasta em 2009, indicou uma valorização média de 50% acima da inflação, se comparado ao último levantamento em 2001. Neste período, a inflação foi de 40%, o que representa que alguns imóveis chegaram a dobrar de valor.
Projeto do Marco Zero compreende shopping, centro de convenção e prédios comerciais e residenciais
A zona leste de Londrina está vivendo um novo “redescobrimento”. Primeira região a ser explorada pelos colonizadores há 75 anos, nos últimos anos ela vê uma rápida valorização do metro quadrado de seus imóveis, impulsionada por investimentos empresariais, educacionais e habitacionais. Atualmente, a região pode ser considerada um verdadeiro canteiro de obras. Dados da secretaria de Fazenda comprovam este crescimento. O estudo da planta de valores, elaborada pela pasta em 2009, indicou uma valorização média de 50% acima da inflação, se comparado ao último levantamento em 2001. Neste período, a inflação foi de 40%, o que representa que alguns imóveis chegaram a dobrar de valor.
Projeto do Marco Zero compreende shopping, centro de convenção e prédios comerciais e residenciais
Para o presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis de Londrina, Marco Antônio Bacarin, a região que sempre foi preterida pelos investidores apresenta uma das melhores condições geológicas para a construção. Ele explicou que a zona leste é plana e de solo firme, com isso, os custos de uma obra podem reduzir em até 15%. Ele ainda explicou que o metro quadrado de terreno que há seis meses era comercializado entre R$ 30 e R$ 50, atualmente não é negociado por menos de R$ 100. “Sempre houve certo preconceito contra a região, mas ela é a que fica mais próxima do centro de Londrina e as condições geológicas da área são as melhores para a construção civil em razão do seu custo benefício”, explicou.
Bacarin apontou três causas para a valorização da região: o anúncio do empreendimento Marco Zero, a instalação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e o asfaltamento da Estrada dos Pioneiros. “Desde o início das obras do Marco Zero a região vive uma explosão. Com o asfaltamento da Estrada dos Pioneiros, que liga Londrina a Ibiporã, além de facilitar o acesso a região central; resolve um dos problemas que atravancavam o desenvolvimento do local. Com certeza, novos investimentos no local serão realizados nos próximos anos”, afirmou.
Marco Zero
O imobiliarista Raul Fulgêncio, idealizador do Complexo Marco Zero, ressaltou que foi “difícil” convencer os investidores sobre as “vantagens de se apostar na região”. Ele conta que a zona leste estava esquecida pelo “preconceito” das pessoas. “Ninguém falava do Marco Zero até anunciarmos esse projeto. Estamos revitalizando uma região que estava esquecida”, disse.
Pelo projeto no Marco Zero serão construídos um shopping e um centro de convenções, além de abrigar o Teatro Municipal. Conforme Fulgêncio, também estão previstos um prédio residencial e outro comercial. “Estamos construindo um novo centro de Londrina. É um empreendimento multiuso com vários serviços concentrados em um mesmo local. A expectativa é que o shopping fique pronto em 2012.”
Investimentos imobiliários
O crescimento da região leste pode ser representado pelo número de prédios habitacionais. Nos últimos anos, três novos residenciais foram construídos. Há ainda os empreendimentos que estão finalizando a construção. Somente de uma construtora são 450 novos apartamentos, em 11 prédios, que começaram a ser entregues neste mês.
Empresas que investiam somente em áreas consideradas mais nobres, como o alto da Avenida Maringá e Gleba Palhano viram na zona leste um grande filão, como é o caso da Construtora Yticon, que pertence ao Grupo A. Yoshii. Segundo o gerente da construtora, Sadao Nagata, a decisão de investir na região foi levou em consideração uma pesquisa de mercado que demonstrou a “vontade das pessoas de morarem na zona leste”. “Entre várias questões uma era onde os entrevistados gostariam de morar e outra se eles morariam na zona leste. As duas perguntas tiveram um bom resultado”, explicou.
E a vontade dos novos consumidores de residirem na região pode ser comprovada pela rapidez na venda dos apartamentos. O empreendimento lançado em setembro comercializou 90% dos 380 imóveis em 60 dias. “Foi um excelente investimento e já estamos procurando novas áreas para lançarmos novos projetos”, afirmou.
Fonte: Jornal de Londrina
2 comentários:
execelente materia , parabens .
Bacarin
Obrigado Bacarin.Visite sempre nosso blog. Será sempre bem vindo.
Um grande abraço,
Carlos Siqueira
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