terça-feira, 15 de setembro de 2009

FOLHA DE LONDRINA DESTACA CONSELHO MUNICIPAL DE TRANSPORTES

De um lado, representantes das administrações direta e indireta, Câmara de Vereadores, Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sinttrol) e e das empresas de Transporte Coletivo (Metrolon) afinados no discurso sobre a discussão em torno da tarifa do transporte. De outro, fora do microfone das autoridades, o desafio do representante dos usuários: ''Desafio esse pessoal a andar em transporte coletivo em horário de lotação, porque só quem vive o problema sabe da situação e sabe quais são as prioridades''. A declaração é do presidente da Federação das Associações de Moradores dos Conjuntos Habitacionais e Bairros de Londrina (Fameol), Carlos Siqueira. A ocasião: a cerimônia de posse dos 19 membros (titulares e suplentes) do Conselho Municipal de Transporte, medida prevista no artigo 70 da lei municipal nº 5.496, que criou a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), mas que há 16 anos aguardava para sair do papel.

Um grupo de entidades e sindicatos - entre os quais Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Sinttrol e Metrolon - tem nomes indicados, além da adminstração, com a CMTU, o Sine e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), e a Câmara, cujo titular da vaga, Rodrigo Gouvêa (PRP), não compareceu e, conforme a assessoria do Executivo, não apresentou justificativa. O suplente da vaga e outros parlamentares representaram a Casa.

De acordo com o prefeito, o novo conselho servirá para que a administração ''democratize informações com a sociedade, nos auxilie, e dê acima de tudo poder de participação de vários atores representativos da sociedade sobre esse tema tão polêmico'', afirmou, referindo-se à questão tarifária. Se o conselho poderá opinar sobre contrato e tarifa? ''Pelo menos números e informações estarão disponíveis a todos os membros. Antigamente se tratava disso bem às escondidas; queremos dar clareza a tudo isso.''

Na avaliação do presidente da Fameol, a discussão para o usuário vai adiante. ''Não é só a tarifa: tem os pontos danificados, os terminais das zonas Oeste e Leste ainda não feitos, as esteiras sem manutenção, os terminais sem limpeza... tem várias demandas pela frente.''

Fonte: Folha de Londrina
Janaina Garcia
Reportagem Local

Nenhum comentário: